O ataque cibernético à JBS

A JBS é uma das maiores empresas do segmento de alimentos e foi vítima de um ataque cibernético que serve de alerta para diversos negócios em 2021. O incidente ocorrência expôs fragilidades na segurança digital corporativa e reforçou a importância de estar preparado para essas ameaças.

O ataque cibernético à JBS

A JBS é uma das maiores empresas do segmento de alimentos e foi vítima de um ataque cibernético que serve de alerta para diversos negócios em 2021. O incidente ocorrência expôs fragilidades na segurança digital corporativa e reforçou a importância de estar preparado para essas ameaças.

1.

O que aconteceu?

Em junho de 2021, a JBS — maior empresa de processamento de carne do mundo — foi alvo de um ataque cibernético promovido pelo grupo REvil.  

Conhecido por atuar no modelo Ransomware-as-a-Service (RaaS), o grupo opera por meio de uma rede de afiliados que distribuem o malware em troca de comissões sobre os resgates pagos. 

O ataque à JBS foi realizado em múltiplas etapas técnicas, que ilustram o grau de sofisticação do grupo REvil: 

  • Invasão inicial: embora a JBS não tenha divulgado detalhes públicos do vetor de ataque, o REvil é conhecido por usar e-mails de phishing com anexos maliciosos ou explorar vulnerabilidades conhecidas (como em VPNs, servidores RDP e softwares desatualizados) para obter acesso inicial aos sistemas da vítima. 
  • Movimentação lateral e elevação de privilégios: após a entrada, os atacantes exploram falhas internas para se mover dentro da rede, escalar privilégios e alcançar sistemas críticos. Ferramentas como PowerShell, PsExec ou Mimikatz são comumente utilizadas para evitar detecção por antivírus tradicionais. 
  • Extração de dados confidenciais: antes da ativação do ransomware, os hackers copiam dados sigilosos da empresa, como contratos, documentos internos e informações de funcionários. Essa etapa visa aplicar a dupla extorsão, ou seja, além de bloquear os sistemas, os criminosos ameaçam divulgar as informações roubadas caso o resgate não seja pago. 
  • Criptografia e bloqueio do ambiente: o ransomware é então ativado, criptografando arquivos e sistemas com algoritmos robustos, como AES combinados com RSA, impossibilitando o acesso sem a chave de descriptografia fornecida pelos criminosos. 
  • Exigência do resgate: os atacantes fornecem instruções para o pagamento em criptomoedas (geralmente Bitcoin ou Monero), com valores milionários e prazo curto. No caso da JBS, o resgate exigido foi de US$ 11 milhões, que a empresa acabou pagando mesmo após restaurar parte de seus sistemas, como forma de proteção adicional contra novas paralisações e possível vazamento de dados. 

Apesar de contar com medidas avançadas de segurança, como sistemas de backup criptografados e protocolos de resposta a incidentes, a JBS não conseguiu impedir a invasão inicial.  

O ataque provocou a paralisação temporária de unidades nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, com impacto direto na cadeia global de suprimentos de carne. Ainda assim, a resposta rápida da empresa permitiu a retomada das operações em menos de uma semana. 

Esse caso reforça uma verdade crítica para empresas de qualquer porte: investimentos em software e hardware são essenciais, mas não infalíveis. Mesmo com estruturas de cibersegurança robustas, a JBS sofreu um ataque devastador. É por isso que a transferência de risco por meio de soluções como o Seguro Cyber é fundamental para garantir a continuidade dos negócios e reduzir prejuízos financeiros e reputacionais. 

Fonte: Estadão – E-Investidor

2.

O que são esses tipos de ataque?

Ransomware é uma modalidade de crime cibernético na qual hackers sequestram os dados da empresa, criptografando-os para que se tornem inacessíveis. Em seguida, exigem um resgate, geralmente em criptomoedas, para devolver o acesso aos arquivos.

Esses ataques são devastadores pois podem:

Paralisar completamente as operações

Causar grandes prejuízos financeiros

Afetar a reputação da marca

3.

Pilares de proteção contra ataques cibernéticos

Estar preparado para ataques digitais significa atuar em duas frentes 

  1. Prevenção técnica. 

Para uma defesa realmente eficaz, a prevenção técnica deve ser estruturada em duas frentes complementares: software e hardware. Cada uma atua em camadas diferentes da proteção digital e, juntas, formam a base da segurança cibernética nas empresas. 

    • Segurança de hardware: já a segurança de hardware está relacionada à proteção física e estrutural dos dispositivos e servidores. Isso inclui firewalls dedicados, dispositivos de criptografia, cofres digitais (HSMs), segmentação de rede com switches seguros e o uso de autenticação biométrica ou multifatorial em equipamentos críticos. Esses elementos ajudam a garantir que o acesso a dados e sistemas ocorra apenas por canais confiáveis e controlados. 
    • Segurança de software: a proteção via software envolve a utilização de ferramentas como antivírus, firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS) e soluções de monitoramento contínuo. Esses recursos atuam na identificação, bloqueio e resposta a ameaças em tempo real, além de permitir a automação de atualizações e correções, garantindo que vulnerabilidades conhecidas não sejam exploradas por atacantes.  

  1. Transferência de risco.

Toda empresa que opera no ambiente digital precisa se dedicar à proteção de dados, seja com softwares específicos, treinamentos e políticas internas.  

Mas, além disso, é fundamental estar pronto para as consequências negativas de um incidente. Nesse caso, a transferência de risco é uma alternativa estratégica e vantajosa. 

Conformidade com a LGPD

A LGPD exige que as empresas implementem medidas de segurança robustas para proteger os dados pessoais que coletam. O não cumprimento pode gerar multas de até R$ 50 milhões por infração ou 2% do faturamento.

No caso da JBS, embora o foco tenha sido a extorsão cibernética, a conformidade com a legislação ajuda a mitigar riscos adicionais, evitar sanções e fortalecer a confiança do mercado.

Seguro Cyber

O Seguro Cyber é uma ferramenta crucial para lidar com as consequências de ataques. Entre as coberturas, destacam-se:

01
Extorsão cibernética

Pagamento de resgates.

02
Investigação forense

Investigação do ataque.

03
Responsabilidade civil

Defesa jurídica e indenizações por danos a terceiros.

4.

Dê o primeiro passo para proteger sua empresa

Qualquer empresa pode ser uma vítima dos hackers. E o primeiro passo para se proteger é conhecer as vulnerabilidades e aprender a mitigá-las.

A Protech Hub oferece avaliações de risco cibernético personalizadas para sua empresa, ajudando a identificar falhas e propondo medidas eficazes de proteção.

Esse mapeamento é o início de uma estratégia robusta de segurança!

5.

Quem é a Protech Hub

A Protech Hub é uma empresa brasileira especializada em cibersegurança e gestão de riscos digitais. Atuamos na interseção entre tecnologia, compliance e seguros, focados em ajudar empresas com:

Avaliação e redução de riscos digitais

Adequação à LGPD e demais regulamentações

Reação ágil e eficaz a ataques virtuais

Fortalecimento da sua postura de segurança

Com expertise multidisciplinar e abordagem personalizada, a Protech Hub é sua parceira estratégica na construção de uma resiliência digital real.

6.

Conclusão

Casos como o da JBS mostram que nenhuma empresa está imune a ataques cibernéticos. Para evitar perdas financeiras, jurídicas e de imagem, é fundamental:

  • Estar em conformidade com a LGPD;
  • Implementar uma política de segurança de dados eficiente;
  • Ter um Seguro Cyber que ampare sua empresa em caso de crise.

A Protech Hub está pronta para apoiar sua organização na jornada rumo a um ambiente digital mais seguro e resiliente.

Aviso Legal: Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui aconselhamento jurídico ou técnico. Para orientações específicas sobre segurança e conformidade, entre em contato com um especialista da Protech Hub.

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