Nos últimos anos, empresas brasileiras estão lidando com uma onda de ataques cibernéticos, que colocam em risco seus dados, operações e reputações. Um exemplo é o caso da Vivara, joalheria nacional que teve seus sistemas invadidos e dados sigilosos comprometidos por um ataque de ransomware.
Nos últimos anos, empresas brasileiras estão lidando com uma onda de ataques cibernéticos, que colocam em risco seus dados, operações e reputações. Um exemplo é o caso da Vivara, joalheria nacional que teve seus sistemas invadidos e dados sigilosos comprometidos por um ataque de ransomware.
A Vivara foi alvo de um ataque cibernético realizado pelo grupo de ransomware conhecido como Medusa. Os criminosos exigiram o pagamento de US$ 600 mil como resgate para não divulgar 1,18 TB de dados confidenciais que foram criptografados.
Os dados comprometidos incluíam:
A empresa teve um prazo de oito dias para pagar o resgate e evitar a divulgação pública do conteúdo roubado. Esse tipo de ataque destaca a vulnerabilidade das organizações e o potencial catastrófico de uma falha de segurança digital.
O grupo Medusa utiliza táticas avançadas para comprometer redes corporativas. Os principais vetores de acesso incluem campanhas de phishing para roubo de credenciais e exploração de vulnerabilidades em sistemas expostos à internet, como protocolos RDP não atualizados.
Após o acesso inicial, os atacantes costumam elevar privilégios com ferramentas como PsExec, desativar soluções de segurança com scripts PowerShell e utilizar o driver malicioso ABYSSWORKER para burlar defesas antimalware e EDR. Em seguida, realizam a criptografia de dados e exigem pagamento de resgate.
Trata-se de uma operação do tipo “ransomware como serviço” (RaaS), que permite a afiliados executar ataques utilizando a infraestrutura do grupo.
A Vivara teve um prazo de oito dias para pagar o resgate e evitar a divulgação pública do conteúdo roubado e embora não tenha divulgado detalhes sobre as defesas antes do incidente, sabe-se que medidas de contenção foram rapidamente adotadas, como o isolamento e a suspensão temporária dos sistemas afetados.
O caso evidencia como vulnerabilidades conhecidas, quando não corrigidas, se tornam portas de entrada para ataques devastadores, especialmente em um cenário, como o brasileiro, onde mais de 52% dos ciberataques têm origem em ransomware.
Fonte: thehackernews.com
Ransomware é um tipo de software malicioso que criptografa os dados de uma empresa, bloqueando seu acesso. Para liberação, os harckers exigem o pagamento de um resgate, geralmente em criptomoedas.
O grupo Medusa, ativo desde o fim de 2022, tem inúmeros registros de ataques em vários setores, como varejo, saúde, manufatura e tecnologia.
Além do bloqueio de sistemas, esses ataques podem provocar o vazamento de dados confidenciais, o que expõe informações de clientes, parceiros e funcionários.
Como consequência, a empresa atacada sofre:
É importante mencionar que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais exige a comunicação imediata à Autoridade Nacional e aos afetados em caso de incidentes de segurança com risco relevante.
Parar um ataque cibernético é uma tarefa complexa, por isso as empresas devem investir em medidas proativas e preventivas para mitigar os riscos e lidar com as eventuais consequências de um incidente. Entenda!
Estar em conformidade com a LGPD significa adotar políticas, processos e tecnologias para proteger os dados pessoais coletados. Em caso de falha, as sanções podem chegar a R$ 50 milhões por infração ou até 2% do faturamento anual.
A conformidade também representa um diferencial competitivo, demonstrando responsabilidade e compromisso com a privacidade de dados.
O Seguro Cyber é uma camada essencial de proteção para sua empresa, reduzindo impactos financeiros expressivos, como:
Mesmo sem confirmação pública de que a Vivara possuía esse tipo de seguro, a presença de uma apólice adequada poderia ter atenuado os impactos financeiros e legais do incidente.
É importante destacar que mesmo empresas com altos investimentos em software, hardware e equipes de TI ainda podem ser vítimas de ataques sofisticados.
O caso Vivara é um exemplo que demonstra como uma estrutura robusta pode ser alvo de grupos altamente especializados.
Nessas situações, o seguro cyber se torna um componente indispensável da estratégia de proteção. Ele não substitui a tecnologia, mas complementa, oferecendo cobertura para prejuízos que os controles técnicos, por si só, não conseguem evitar.
O primeiro passo é identificar as vulnerabilidades da sua infraestrutura digital. Muitos ataques exploram falhas simples de segurança, como senhas fracas ou sistemas desatualizados.
A Protech Hub oferece avaliações de risco cibernético personalizadas, que mapeiam os pontos frágeis da empresa e propõem soluções práticas para elevar o nível de proteção.
A Protech Hub é uma empresa brasileira especializada em cibersegurança, gestão de riscos e suporte a seguradoras. Com uma abordagem holística, unimos:
Tecnologia de ponta
Análises inteligentes de risco
Consultoria regulatória com foco em LGPD
Suporte personalizado para empresas e corretores
Mesmo sem confirmação pública de que a Vivara possuía esse tipo de seguro, a presença de uma apólice adequada poderia ter atenuado os impactos financeiros e legais do incidente.
O caso Vivara mostra que nenhuma empresa está imune a ataques cibernéticos. A prevenção e o preparo são fundamentais para garantir a continuidade das operações, a conformidade com LGPD e a proteção financeira e reputacional.
A Protech Hub é sua parceira estratégica para enfrentar os desafios da segurança digital com confiança e inteligência.
Aviso Legal: Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui aconselhamento jurídico ou técnico. Para orientações específicas sobre segurança e conformidade, entre em contato com um especialista da Protech Hub.
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